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Sócrates quer fazer da zona ribeirinha a obra do regime Imprimir E-mail

Sol, 25.05.2008, Graça Rosendo

Os planos do Governo para a zona ribeirinha de Lisboa, desde a Expo até Algés, estão definidos: trata-se de um conjunto de grandes obras que estão prontas para arrancar. Segunda-feira, é lançada a primeira pedra da Nova Alcântara, um projecto de mais de 400 milhões de euros que passa pelo desnivelamento da linha férrea e que o Governo diz que vai mudar a ‘face da cidade’. José Sócrates quer fazer deste projecto um ex libris da sua governação.

O anúncio será feito com a pompa e a circunstância exigidas à medida da obra que se prepara. «Isto vai mudar a face da zona ribeirinha», assegura ao SOL a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Segunda-feira, José Sócrates, os ministros das Obras Públicas e das Finanças, os respectivos secretários de Estado e muitas outras individualidades assistirão ao lançamento da primeira pedra daquilo a que o Governo vai chamar ‘Nova Alcântara’.

O investimento é de 407 milhões de euros para «duas intervenções muito significativas», assegura Paula Vitorino: a renovação do terminal de contentores de Alcântara e o desnivelamento das vias ferroviárias (de mercadorias e de passageiros) na mesma zona.

A primeira permitirá aumentar para o dobro a capacidade da actividade portuária do terminal. A segunda ligará, por um lado, a via férrea de mercadorias à Linha de Cintura, e, por outro, a Linha de Cascais (passageiros) também à Linha de Cintura – passando a ser possível ir de Cascais ao Areeiro sem sair do comboio. «Na verdade, ficará tudo ligado: de Cascais ao novo aeroporto internacional, por exemplo, a viagem demorará apenas uma hora», explica Vitorino.

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