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Projectos turísticos no Alqueva em fase de arranque Imprimir E-mail

in Público, 19.05.2009, Maria Antónia Zacarias

A Associação de Promotores do Alqueva, que foi constituída na passada sexta-feira, em Reguengos de Monsaraz, anunciou na ocasião que o início das obras para a maioria dos projectos terá lugar ainda em este ano. Reunindo os seis promotores de referência dos projectos turísticos e residenciais da região envolvente da albufeira, esta associação (APA) define como objectivo principal "a promoção da eficiência colectiva dos projectos que representa, contribuindo decisivamente para o sucesso do Pólo de Desenvolvimento Turístico do Alqueva, que tem sede nas casas de função de magistrados de Reguengos de Monsaraz.

De acordo com o presidente da assembleia geral, o empresário José Roquette, o conjunto dos empreendimentos previstos para a região envolvente do Alqueva "constituirá a maior operação de sempre em termos de ordenamento do território e de desenvolvimento regional alguma vez tentada em Portugal". Apesar da conjuntura, Roquette afiança que a APA continua a acreditar que vale a pena criar um novo destino turístico "com um nível de qualidade em que todos estamos empenhados".

Constituída por seis membros fundadores, a APA representa o Projecto Marina da Amieira, L'and Alqueva, Herdade do Barrocal, Quinta da Sanfanha, Parque Alqueva e Castelo de Juromenha, estando prevista a entrada de outros associados. "A APA é o corolário natural e necessário para a dinamização e coesão dos esforços dos seus promotores na defesa dos interesses da região e suas populações, condição de sucesso dos seus próprios projectos", frisa o mesmo empresário.

Os empreendimentos turísticos representam cerca de três mil hectares de território, com um horizonte temporal de médio/longo prazo, significando a criação de cerca de 2500 postos de trabalho directos e um investimento aproximado de 1200 milhões de euros.

A APA diz-se também atenta à questão da construção da refinaria de petróleo projectada para a região de Balboa (Espanha), afirmando acreditar que o nível de exigência imposto na segurança ambiental conduzirá à não concretização do projecto ou à sua execução em termos que não ponham em causa as valências ambientais e ecológicas da Região do Alqueva.

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